quarta-feira, 10 de agosto de 2022

E por falar em Deus nosso Senhor

 Senhor, eu já entendi que agente tem de morrer, porque tudo tem que se renovar no mundo. Só não entendi o porquê do vexame do sofrimento.

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 Pode o Senhor nos antecipar alguma coisa do que vem depois da morte além do Inferno na terra para os pobres?

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 Bom, chega de prosa com Deus. Eu sei que o Senhor tá por aí planejando um buraco negro gigante pra engolir uma galáxia e coisa e tal. Coisa de grosso calibre. Me dou por satisfeito com  a sua atenção. Fica com Deus e que Deus te abençoe.

 

 

 

 


quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Bolsonaro, tem chance ainda?

       Desemprego, preço subindo, a conta de luz cara, gaz caro, aluguel estourando pra cima, bandidagem solta... o tempo passa, e fica a dúvida: vai ter de novo Bolsonaro em 2022? Parece que não, pelo que sai no jornal quase todo dia. A coisa começou com um papo furado contra comunista, desandou pra elogio de ditadura, chegou no pouco caso com a pandemia e, veja no que deu, Lula cresce nas pesquisas enquanto o Presidente murcha. Tem culpa Bolsonaro? Se não tem, tem culpa quem? Pois eu só posso dizer uma coisa, não tem culpa Paulo Antraz.


sexta-feira, 28 de maio de 2021

Lembrando de que nós somos antes de morrer

 Às vezes esquecemos o que realmente somos. Por exemplo, esquecemos que somos mamíferos. Isso parece que nos revela algo importante: a nossa dependência em relação a nossa mãe. E isso desde o ventre. Depois vem aquele negócio de andar sobre duas pernas com o auxílio dos nossos pais e dos irmãos maiores. E as primeiras palavras, hein? Papinha, gotoso, come neném pra ficar forte! Imagino o que seria de nós sem essas coisas. 

        Ouvi outro dia alguém dizer que até depois de morto você precisa de pelo menos quatro pessoas pra carregar o caixão até a sepultura. Mas entre o nascimento e a morte é onde se revela com mais força a nossa dependência em relação aos outros. A grandeza das cidades, os meios de transporte gigantescos, aviões enormes cruzando os céus, aparelhos eletrônicos interligados, e tudo isso porque o conhecimento particular de cada ser humano se junta num todo complexo sem que agente se dê conta de como isso acontece.  E é tudo trabalho humano coletivo!

         E assim nós continuamos, emergindo e submergindo no mundo, acendendo a luz da consciência que um dia se apaga como a chama de uma vela que se esgota, sem ainda entender bem essa passagem pela existência. Mas o certo é que o nosso estofo mais importante são as relações afetivas que nos animam a desejar viver para sempre.